O diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, rebate os questionamentos do deputado estadual Plauto Miró sobre o uso de recursos públicos no projeto do governo estadual de implantar um pedágio de manutenção, na PR-323, no Noroeste do Paraná.
"Diferente do atual modelo, em que as concessionárias aplicam apenas 30% do que arrecadam em benefício do usuário, a nova forma de pedágio vai investir 100% do que for arrecadado na melhoria das rodovias", explica Tizzot.
Os 70% dos recursos que ficam atualmente em poder das empresas, acrescenta o diretor do DER, são diluídos entre lucros, pagamento de empréstimos, impostos e os altos salários da diretoria.
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"Também diferente do pedágio criado pelo governo passado, o modelo a ser implantado na região Noroeste busca a tarifa mais reduzida possível ao usuário, garantindo perfeitas condições de tráfego na via e não onerando a economia do Paraná", informa ainda Tizzot.
Pelos cálculos do DER, as tarifas do pedágio de manutenção custarão apenas 20% do valor das atuais. Segundo Tizzot, será uma demonstração prática de que pode haver um pedágio muito mais barato que garanta um percurso tranqüilo e seguro sem a cobrança das tarifas extorsivas.
O eixo comercial cobrado pelas concessionárias, atualmente, de R$ 6,20, irá custar R$ 2,00, no preço da estatal.
Informações da AEN