O estacionamento rotativo Pássaro Branco foi suspenso no início de março na cidade de Arapongas após a Prefeitura acatar o pedido da empresa Caiuá, que alegou defasagem nos custos para operar o sistema no município.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Trânsito, Antônio Glênio Machado, a empresa, com sede em Joinvelle (SC), pediu o reajuste da taxa cobrada ou a suspensão do contrato com apresentação das planilhas de custos.
Ele lembrou que a suspensão deve durar até o julgamento do agravo de instrumento no Tribunal de Justiça (TJ), que questiona a liminar que impede que os avisos de irregularidades sejam emitidos pelos funcionários do estacionamento rotativo sem a validação de agentes de trânsito ou guardas municipais.
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"Reduzimos as vagas rotativas de 43 para 20 quadras. Mesmo assim, os agentes de trânsitos só conseguiam validar as notificações em 40% da área. A receita da operadora caiu e a empresa passou a ter dificuldades na folha de pagamento", revelou o secretário.
A ausência do estacionamento rotativo já é sentida por quem procura uma vaga no centro da cidade. Machado disse que o números de reclamações e problemas no trânsito aumentaram nos primeiros dias deste mês.
"Agora, vamos esperar o julgamento no TJ. Se a empresa se retirar, podemos abrir uma nova licitação. Mas, ainda temos que aguardar a posição do Ministério Público (MP) que questiona a lei municipal do estacionamento rotativo, sancionada em 2010. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ocorrer para regularizar a situação", analisou.
A empresa Caiuá opera estacionamentos em cidades do Paraná e Santa Catarina.