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Paraná prorroga campanha de vacinação contra aftosa

Agência Estadual de Notícias
02 jun 2010 às 16:16

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou o Paraná a prorrogar a campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa até o dia 12 de junho. Logo após a recepção desse comunicado no último dia 1º, o secretário da Agricultura, Erikson Camargo Chandoha, baixou resolução (127/2010) prorrogando a campanha.

Com isso os produtores que ainda não vacinaram seus animais ou não declararam seus rebanhos perante as Unidades Veterinárias da Secretaria da Agricultura têm mais esse prazo para atender às exigências de sanidade animal no Estado, informou o diretor do Defis (Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária), Marco Antonio Teixeira Pinto.

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A campanha de vacinação começou no dia 1° de maio e tinha como prazo de encerramento segunda-feira (31). Nessa etapa a Secretaria da Agricultura espera imunizar 4,6 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos jovens (animais de zero a 24 meses). Para os animais acima dessa idade não é exigida a vacinação, mas é obrigatória a declaração do rebanho. Segundo Teixeira Pinto, o produtor que não declarar o seu rebanho para animais de qualquer idade sofrerá as mesmas sanções daquele produtor que não vacinou seus animais jovens.

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Falta de vacinas

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A prorrogação foi autorizada em função da falta de vacinas no mercado. Com isso, faltaram doses de vacinas em algumas regiões do Estado. Segundo levantamento feito por técnicos da Divisão de Sanidade Animal (DSA), a defasagem é de 200 mil doses, o que corresponde a aproximadamente 5% do rebanho a ser imunizado.


De acordo com Teixeira Pinto, os técnicos que atuam no interior estão contatando os distribuidores para que eles viabilizem as doses necessárias aos produtores nas regiões onde foram constatadas falta de vacina.

"É importante ressaltar que os produtores que ainda não conseguiram adquirir a vacina informem a Secretaria da Agricultura para não correr o risco de ser penalizado mais tarde", explicou o diretor do Defis. Para cada animal não vacinado o produtor poderá ser multado em R$ 91,05, além de ter que vacinar posteriormente seus animais. A dose da vacina custa, em média, R$ 1,50.


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