Com 399 municípios e 9,558 milhões de habitantes, o Paraná conta com apenas um hospital para atender vítimas de queimaduras: o Hospital Evangélico de Curitiba, com 22 leitos para adultos e mais 13 para crianças. O hospital atende tanto casos particulares quanto pacientes cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Folha apurou que a ala de atendimento a queimados tem ocupação de 100% a maior parte do tempo.
A Secretaria Estadual de Saúde apontou que no ano passado divulgou uma portaria para credenciar hospitais particulares para o atendimento a queimados mas não houve interesse. Quanto aos hospitais públicos, não há previsão para que passem a atender esse tipo de paciente.
O secretário municipal de Saúde, Silvio Fernandes, disse que o principal problema para instalação de uma ala para queimados em Londrina é o custeio.
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O problema de falta de leitos para esse tipo de atendimento ficou evidenciado com os casos do proprietário de açougue, Ailton Albuquerque Júlio, 33 anos, e do açougueiro Franklin da Cruz Gonzaga, 23 anos, ambos de Londrina. Eles sofreram queimaduras graves no último sábado à tarde, quando um vazamento de gás provocou uma explosão no interior do estabelecimento, localizado na Rua Santos (centro).
Para receber contas de clientes e doações da população, familiares de Ailton e funcionários do açougue estão se revezando num plantão improvisado em frente ao açougue. A ajuda, segundo Eliana Albuquerque, irmã de Ailton, servirá para cobrir os gastos com a transferência das vítimas, que custará R$ 12 mil. Quem quiser ajudar deve ligar para (43) 338-2531.
*Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina
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