O Paraná vai ganhar mais 122 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), passando dos 868 leitos atuais para 990. O aumento é de 14%. O Estado terá no total 1.088 leitos de UTI, contando com os da iniciativa privada.
A medida foi divulgada nesta terça pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, que esteve em Londrina no último domingo e, na ocasião, antecipou a informação sobre o aumento de leitos de UTI no Brasil. No total, são mais 2.233 leitos de UTI em todo o país, 1.858 que serão credenciados até julho, e 375 de julho até o primeiro semestre de 2004.
Londrina e Ponta Grossa deverão ser beneficiadas com novos leitos de UTI, segundo informação do secretário de Estado da Saúde, Cláudio Xavier. ''Não só pela carência de leitos, mas pela importância das cidades. Na região de Londrina, por exemplo, são atendidas cerca de 800 mil pessoas'', disse.
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Segundo Xavier, até o final da semana deverá ser anunciada a distribuição de leitos no Estado, de acordo com a necessidade das regionais. ''O número contempla a deficiência de leitos de UTI no estado e não só isso, mas o ministério também prevê repasse de custeio para manter esses leitos. É uma ótima notícia'', avaliou.
No Paraná, além de Ponta Grossa, as regionais de Paranaguá, Campo Mourão e Jacarezinho têm déficit de leitos de UTI. Segundo a secretaria, o déficit total é de 172 leitos no Estado.
Segundo o Ministério da Saúde, do total de novos leitos, 614 atendem a reivindicações de Estados e municípios engavetadas desde 2001. Para o custeio dos novos leitos, o ministério vai aplicar R$ 51,316 milhões em 2003 e R$ 105,726 milhões em 2004.
O número de leitos de UTI do SUS no País passará de 14.036 para 16.269, numa tentativa de reduzir o déficit no sistema público, de 3.662 para 1.418. Com a inclusão dos hospitais de atendimento exclusivamente privado, o número total de UTIs no País passa de 20.677 para 22.910.
Segundo o ministério, uma das prioridades é reduzir as desigualdades regionais. O problema da falta de vagas em UTIs veio à tona após a divulgação, no fim do mês passado, de que pacientes que necessitavam de leitos aguardavam em macas improvisadas na emergência dos hospitais públicos do Ceará.