Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Hospital de campanha

Veterinários do Paraná atendem mais de mil animais resgatados no Rio Grande do Sul

Redação Bonde com AEN
14 mai 2024 às 11:30
- Arquivo Remad
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Veterinários paranaenses mobilizados pela Remad (Rede Estadual para Atendimento de Animais em Situação de Desastre) montaram um hospital de campanha veterinário em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, para atender os animais que são resgatados nas enchentes do Rio Grande do Sul. 


unidade foi estruturada de forma emergencial no início da semana passada e até esta segunda-feira (13) mais de mil animais tinham sido atendidos, principalmente gatos e cachorros, além de cavalos e até uma cobra.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A Remad foi criada em outubro do ano passado e é fruto de uma articulação entre a Sedest (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável), a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e o CRMV-PR (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná), com o objetivo de garantir o atendimento adequado aos animais domésticos e silvestres em situações de desastre como o que ocorre no Rio Grande do Sul.

Leia mais:

Imagem de destaque
Prevenção de incêndios

IAT abre nova turma para capacitação de brigadistas voluntários para áreas ambientais

Imagem de destaque
Enquanto fazia a manutenção

Jovem de 19 anos morre após cair em máquina de misturar cimento no Paraná

Imagem de destaque
Quatro são de Londrina

Paraná envia bombeiros para ajudar a combater incêndios no Pantanal

Imagem de destaque
Ginástica rítmica

Ginasta paranaense quer deixar legado nas Olimpíadas de Paris


Na semana passada, as aeronaves da Casa Militar levaram os veterinários até o Rio Grande do Sul para montar o hospital de campanha e gerenciar os abrigos. Duas equipes, cada uma com três profissionais, foram à campo nos primeiros dias da semana passada. 

Publicidade


Nesta segunda-feira (13), as duas equipes retornaram para Curitiba para reavaliação das estratégias e devem retornar ao Rio Grande do Sul na próxima semana.


“O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a montar uma rede especializada no atendimento, que se mobilizou rapidamente para ajudar nos resgates e atendimentos na tragédia que ocorre no Rio Grande do Sul. Os animais que são encontrados nos telhados das casas e nas áreas de resgate são levados até esse local para serem examinados, alimentados, medicados e operados quando necessário. No futuro, será organizado o processo de adoção ou a devolução aos seus donos”, explicou o coordenador estadual da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig. 

Publicidade


O trabalho em Canoas conta com apoio do Grad (Grupo de Resgate de Animais em Desastres) do Rio Grande do Sul, CRMV-RS (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul), Sema (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura) do estado gaúcho, Ibama, ICMBio, além de ONGs de proteção animal e de voluntários. Além disso, há um hospital veterinário em Porto Alegre.

Publicidade


Imagem
Defesa Civil de Londrina volta a receber doações para o Rio Grande do Sul
A Defesa Civil de Londrina retomou, nesta segunda-feira (13), o recebimento de doações para o Rio Grande do Sul. A recepção dos mantimentos havia sido suspensa temporariamente na última quarta-feira (8) para dar vazão a todos os materiais que haviam sido


Segundo a médica veterinária Letícia Koproski, presidente da Comissão de Gestão de Risco de Animais em Desastres do CRMV-PR, que coordenou a força-tarefa, os profissionais que atuam no Rio Grande do Sul estão ligados ao trabalho desse colegiado.

Publicidade


"Em um primeiro momento a nossa equipe foi direcionada para Santa Cruz do Sul e após verificar a estabilização das ações de atendimento dos animais por lá, fomos redirecionados para a atuação nos abrigos instalados em Canoas. A segunda equipe já foi direcionada direto para Canoas, onde atualmente são mantidos cerca de 2.500 animais. Nós fazíamos uma triagem, identificando as emergências e direcionando para o hospital de campanha. Nesse período em que fiquei lá a equipe do Paraná trabalhou no atendimento dos casos de baixa e média complexidade e no gerenciamento e manutenção dos animais do abrigo", disse koproski.


Ela também reforçou a importância desse atendimento. "O manejo específico de animais em desastres é importante por questões sanitárias, além do relacionamento que têm com as famílias. Na resposta a esses incidentes é imprescindível atuar na manutenção da saúde animal para evitar surtos de zoonoses, que são as doenças que podem ser transmitidas dos animais para os humanos. Mantendo a saúde dos animais, é mantida a saúde das pessoas e do ambiente. Existe uma relação entre os organismos e o meio, somos conectados e formamos uma só saúde", complementou.


RESGATES 


Mais de 10,8 mil animais de estimação e silvestres já foram resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul, conforme boletim da Defesa Civil do estado. Já são 147 vítimas nos temporais e cheias desde o final de abril. São 127 desaparecidos e 806 feridos. O número de pessoas fora de casa já chegou a 617 mil. No total, 79,5 mil estão em abrigos e 538 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes).


Imagem
Memorial em homenagem a vítimas de feminicídio é retirado da Câmara de Londrina
O memorial do Néias (Observatório de Feminicídios de Londrina) "Nenhume e Menos" foi desinstalado da Câmara de Vereadores de Londrina na tarde desta segunda-feira (13).
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade