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Pavilhão 9 passa sua história a limpo

Zeca Corrêa Leite - Folha do Paraná
25 jan 2001 às 10:55

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Os rapazes do Pavilhão 9 estão vivendo dias de graça. Eles produziram - e a WEA Music encampou - o disco "Reação", que já está nas lojas. Nem bem os CDs foram distribuídos e o grupo subia ao palco do Rock in Rio. Gravadora nova, vida nova para o grupo nascido em São Caetano, na Grande São Paulo. "Ganhamos carta branca para fazer o que quiser", comemora o baixista Marinho. "Foi exatamente o caminho que a gente queria tomar, o de colocar no disco toda a trajetória do Pavilhão".

Este é o quinto trabalho do grupo, e apesar da curta carreira, os rappers acharam que era hora de sintetizar no repertório a sua própria história, "mas de forma evoluída". Para o músico este é mais um degrau conquistado, e cada vez mais o grupo quer ampliar espaço, ganhar novos ouvintes "independente da tribo. Estamos abertos a tudo".

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A amplitude que a banda apregoa rendeu críticas de alguns setores do rock que estranharam a fusão de metal com rap, e dos rappers que não aceitaram o casamento das guitarras com picapes e MC"s. Foi uma confusão. A favor dos paulistas está o baterista do Sepultura, Igor Cavalera, que ao lembrar-se do episódio chama os descontentes de "retrógrados do hip hop brasileiro e roqueiros das antigas".

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Marinho chama a atenção para a característica do Pavilhão 9 que continua ditando o trabalho "de linha a linha": "Ela está no conceito, na forma da nossa crítica ao sentido de lutar pela vida, não desistir da batalha, dar valor a você mesmo, até chegar lá. O ser humano tem que reagir em todos os sentidos, não pode baixar a cabeça".


A mensagem vai se propagar nos shows que estão sendo agendados. Depois do Rock in Rio, outro mega-evento será o festival de rock marcado para acontecer na Bahia, dentro de algumas semanas. "Talvez" se apresentem no Planet Music, em Porto Alegre, mas é certo que em março dão início a uma turnê pelas cidades do interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Mais tarde virão às capitais, com possibilidade de ocuparem o palco da DirectTV em São Paulo.

"Nossa expectativa é que o CD venda legal, que o trabalho seja reconhecido", comenta o vocalista Rhossi. Sobre a nova gravadora, afirma que "a Warner veio a somar". Está ajudando o trabalho a se expandir, ganhar outras praças. Ele fala sobre o carinho que cercou todo o projeto e por isso mesmo aposta no sucesso. "Música é sentimento. Se você está numa vibração boa, só sai coisa boa. O público que não é bobo, sente isso e gosta".


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