Nem o maior hospital pediátrico do Sul do País escapa de um problema que está se tornando um sintoma da saúde no Brasil: a falta de vagas. Nos últimos dois meses, o Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba, enfrenta uma superpopulação de pacientes.
A instituição tem 327 vagas e somente nesta terça-feira, 334 crianças estavam internadas, com uma ocupação que ultrapassa em 2,14% o número total de leitos. Para suprir essa demanda, o hospital criou 30 novos leitos nas últimas duas semanas. Ainda assim, cerca de 20 pacientes esperam a abertura de uma vaga numa pequena área do hospital, enquanto dezenas aguardam atendimento fora dele.
O diretor clínico do hospital, Donizette Giamberardino, explica que a situação não é algo que possa ser resolvido de imediato. "Criamos mais leitos, alguns improvisados, mas a realidade é que a demanda não está sendo suprida", admite. O médico espera que a situação seja sazonal, ocasionada pela redução da temperatura. "Nessa época o índice de infecções pulmonares e intestinais aumenta".
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Um dos fatores que estaria causando a superpopulação de pacientes do hospital pediátrico, conforme explica o diretor clínico da instituição, seria a mesclagem de pacientes portadores de enfermidades graves com pacientes que apresentam doenças comuns, como uma dor de ouvido. Para tentar resolver a situação, o hospital está orientando as mães dos pacientes para que procurem os postos de saúdes mais próximos de suas casas antes de levarem as crianças ao Pequeno Príncipe.
Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira