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Levantamento

Pesquisa traça perfil de usuários de drogas em Maringá

Redação Bonde com Prefeitura de Maringá
09 set 2009 às 14:32

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A Prefeitura de Maringá apresentou nesta quarta-feira (9) um relatório de ações de prevenção e tratamento do uso de drogas na cidade. Auxiliaram na formulação do relatório o Conselho Municipal Antidrogas, Polícias Militar e Federal, entidades e grupos de apoio. De acordo com o levantamento, as drogas mais consumidas continuam sendo o crack e o álcool. Em 2008 a média de atendimento realizado pelo Centro Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CapsAD) foi de 100 pacientes por mês, resultando em 400 procedimentos médicos mensais. Desses atendimentos 49% procuraram tratamento para alcoolismo, 41% múltiplas drogas e 10% para maconha.

O diretor de Programa Antidrogas da Sasc, Manoel Costa, explica que o relatório traz os dados de pacientes que estão em tratamento ou buscaram ajuda. "Fizemos o levantamento tendo como base as pessoas que estão em tratamento ou que procuraram auxílio. São pessoas residentes em Maringá ou não, mas que procuraram ajuda aqui no município. Entre 2006 e 2008 o uso de álcool e crack predominam, atingindo mais os homens, na faixa etária entre 20 e 29 anos, pertencentes à classe social média, e com tempo de consumo entre 5 e 10 anos. Esse é o retrato do dependente químico em Maringá".

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Com base no relatório será possível renovar o credenciamento do município junto à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e captar recursos do Governo Federal para programas de prevenção às drogas e tratamento de dependentes químicos. Além disso a Prefeitura e entidades irão direcionar as ações de combate às drogas e articular com escolas, universidades e empresas o trabalho de prevenção.

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Para a recuperação do dependente químico a Prefeitura conta com programas como CapsAD e Proerd, comunidades terapêuticos, emergência psiquiátrica do Hospital Municipal e o Hospital Psiquiátrico. A dependência química é uma doença crônica que precisa de tratamento e acompanhamento constante. Para receber alta o paciente deve completar 12 meses de abstinência total e acompanhamento mensal de mais 12 meses.


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