Há pouco menos de um ano, em setembro do ano passado, o governador Jaime Lerner (PFL) anunciou um Plano Estadual de Segurança Pública, que retiraria dos distritos e delegacias de Curitiba e região metropolitana cerca de mil presos. Entre as metas anunciadas pelo governador - com o aval do secretário de Estado de Segurança Pública, José Tavares - estavam um projeto para a construção de uma cadeia pública na Cidade Industrial de Curitiba e outra em Foz do Iguaçu, com capacidade para 400 presos cada uma.
O programa previa ainda a execução de um projeto de licitação para a desativação da Prisão Provisória de Curitiba (PPC), no bairro do Ahú, com a contratação de uma empresa que seria responsável pela construção de três presídios independentes em Piraquara, com capacidade total de 1,4 mil presos.
Foram ainda anunciados presídios em Londrina (capacidade para 320 presos), Cascavel (240) e Maringá (300). Projetos para Campo Mourão e Ponta Grossa estariam sendo avaliados. Com estas medidas, Lerner esperava liberar cerca de 600 policiais civis para investigações em todo o Paraná.
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A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança Pública informou ontem que três presídios deverão ser inaugurados este ano no Paraná (Londrina, Cascavel e uma unidade em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
A licitação para construção dos outros presídios em Piraquara e desativação do Ahú deverá ser realizada no mês que vem. A proposta está em análise por uma comissão da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Outra comissão - composta por integrantes das secretarias de Estado da Segurança, Administração e Previdência (Seap) e de Obras Públicas - está estudando a construção das cadeias públicas de Curitiba e Foz do Iguaçu. Estão sendo realizados levantamentos de custos do projeto, que será desenvolvido nos mesmos moldes de Londrina.