Operações e fiscalizações das polícias Civil e Militar resultaram na apreensão de mais de 6 toneladas de drogas no mês passado. Foram retirados de circulação 74,8 quilos de cocaína e 21,6 quilos de pasta base da droga; 6 toneladas de maconha; 147,38 quilos de crack; além de 11 mil comprimidos de ecstasy, 20 fracos de anabolizantes, 5.400 fracos de lança-perfume e cerca de 2 quilos de haxixe.
O secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa, diz que o combate ao narcotráfico é uma das prioridades da atual administração e tem se intensificado com o trabalho conjunto das polícias Civil e Militar e a parceria com o Ministério Público Estadual, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). "Temos realizado um trabalho constante e intenso de combate ao tráfico, para reduzir a criminalidade", afirma Serpa.
A polícia atua na identificação e prisão dos traficantes que agem no Estado, contribuindo com a desarticulação das quadrilhas. "Com isso reduzimos a criminalidade, uma vez que o tráfico e consumo de drogas estimulam a violência", aponta Serpa. Ele diz também que a participação da população é fundamental para o trabalho da polícia. "O combate ao tráfico de drogas tem de ser permanente e rigoroso. Além do trabalho policial, precisamos da participação da população pelo telefone 181 - Narcodenúncia e pelo 190".
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Samurai
Segundo o tenente-coronel Milton Isack Fadel Júnior, chefe da Força Samurai, essas apreensões são realizadas com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.
"Fazemos o trabalho de inteligência, identificando os chefes do narcotráfico, e o Gaeco contribui com os mandados de prisão e apreensão, o que permite a ação rápida e eficaz", diz Fadel. "Temos também a colaboração da Polícia Civil, através dos núcleos da Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Estadual e dos batalhões de área, o que amplia bastante o resultado contra o tráfico de drogas".
Denarc
O delegado-chefe do Denarc no Paraná, Julio Cezar Reis, diz que uma das maiores ações da polícia está em fechar as fronteiras e divisas para impedir que as drogas cheguem até os grandes centros de consumo. "Atuamos principalmente na divisa com o Mato Grosso do Sul e na fronteira com o Paraguai".
Se a droga ainda consegue atravessar as barreiras policiais, o Denarc, pela Polícia Civil, e a Força Samurai, trabalham na investigação das quadrilhas que atuam nos grandes centros. "Temos investigações em várias cidades e as prisões não cessam, até a detenção do transportador da droga", afirma o delegado Reis. As prisões chegam aos fornecedores e distribuidores.
Segundo o delegado-chefe do Denarc, o crack é hoje a droga de maior apreensão. "Somente no primeiro semestre deste ano apreendemos 250 quilos de crack". A maior preocupação da Secretaria da Segurança, além da repressão, é buscar medidas de prevenção. "Precisamos de prevenção efetiva e tratamento dos usuários e vamos buscar isso junto aos outros órgãos de governo", afirma o secretário Aramis Serpa.