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Curitiba

Polícia identifica membros de torcida que agrediram jovem

Mariana Franco Ramos - Grupo Folha
11 out 2018 às 15:57

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- Divulgação/DCE
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Curitiba - A Polícia Civil do Paraná informou que já identificou cinco suspeitos de espancar um jovem de 26 anos na noite de terça-feira (9), em frente à Biblioteca Central da UFPR (Universidade Federal do Paraná), no centro de Curitiba. De acordo com o DCE (Diretório Central dos Estudantes), os agressores gritavam "Aqui é Bolsonaro" enquanto batiam no rapaz.


O delegado Luiz Alberto Cartaxo, titular da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), confirmou nessa quarta-feira (10), em coletiva de imprensa, que os agressores são da Torcida Organizada Império Alviverde, do Coritiba, mas disse que tem dúvidas quanto à motivação do crime. Os cinco ainda serão ouvidos. Ao fim do inquérito, devem ser indiciados por lesão corporal.

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"Determinamos o exame de lesões corporais no IML, que foi feito ontem [anteontem] (...) A vítima relata que estava ali e houve um princípio de confusão entre as pessoas. Ele foi intervir e se dirigiu a essas pessoas, falando que não era lugar de briga. A partir desse momento, começou a ser agredido com chutes e garrafadas. Aí teriam ouvido lá a questão política, Bolsonaro", relatou.

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O rapaz sofreu lesões na cabeça, causadas por garrafas de vidro quebradas. Testemunhas disseram que o ataque aconteceu porque a vítima estava com um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e uma camiseta vermelha. O DCE e a UFPR também denunciaram que os agressores quebraram vidros da CEU (Casa da Estudante Universitária). O rapaz foi encaminhado pelo Siate (Serviço Integrado ao Trauma em Emergência) ao Hospital Cajuru.

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"Temos três vias de investigação que só serão definidas no final, porque temos de ouvir as testemunhas e os envolvidos. Após as oitivas é que poderemos definir o quadro, se foi una simples rixa, se foi resultante da violência característica de torcida organizada ou se esse fato teve um viés político, mas hoje não é possível dizer com exatidão", argumentou Cartaxo.


O inquérito está instaurado na própria DHPP. "Não vejo tanta relevância nisso tudo, salvo se for de torcida organizada, porque ai é mais complexo. Já temos várias medidas tomadas em relação a torcidas organizadas no Paraná (...) A polarização política como mote de discussão pode acontecer; de violência não. O que cabe à polícia, independente da natureza da motivação, é apurar", completou o delegado.


Em entrevista à RPC TV, afiliada da Rede Globo, o presidente da Império, Juliano Nicolosi, contou que ficou sabendo da confusão pelo Whatsapp, que não pode afirmar que os envolvidos são integrantes da torcida organizada e que a Império "não tem nenhuma ideologia política".

Bolsonaro também foi questionado, pela TV UOL, sobre os atos violentos que vêm acontecendo por parte de seus apoiadores em todo o País. Respondeu com outra pergunta: "o que eu tenho a ver com isso?"


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