Representantes das entidades representativas dos policiais civis do Paraná e do governo do estado reúnem-se nesta tarde, na capital paranaense, para discutir uma nova proposta de valores da tabela do subsídio à Polícia Civil. Em assembleia, os policiais já decidiram pelo indicativo de greve.
Segundo o presidente do Sindicato das Classes de Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, após o anúncio do indicativo de greve e da operação padrão, ações decididas em assembléia geral, o governo sinalizou a possibilidade de renegociação.
Duas outras entidades representativas, o Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol), aderiram ao movimento grevista, o que, no entendimento do sindicato, pressiona, de certa forma, o governo para reiniciar o diálogo. De acordo com Gutierrez, o prazo para o início efetivo da greve em todo estado termina segunda-feira (20).
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"Nós sempre estivemos abertos ao diálogo e à negociação, mas a proposta do governo quanto à tabela do subsídio é inaceitável", disse ele. Para Gutierrez, a proposta não representa aumento real de salário para os policiais civis, nem abrange todas as classes, com exceção da quarta e da quinta, com uma elevação salarial quase irrisória.
Os policiais rejeitaram o aumento salarial proposto, de 26% (20% mais reposição da inflação). De acordo com a assessoria do governo, o Paraná passará a pagar a seus policiais civis remuneração melhor que a dos profissionais do estado de São Paulo. Segundo a assessoria, na polícia paulista, um investigador de terceira classe recebe R$ 2.757,30. No Paraná, um agente no mesmo estágio receberá um subsídio de R$ 4.209,15 a partir de maio deste ano, e de 5.562,81, em 2014.