Assembleia dos policiais civis realizada na tarde desta quarta-feira (10), em Curitiba, deliberou pela paralisação da categoria. São mais de 3,2 mil policiais no Paraná que deverão cruzar os braços. Os policiais reivindicam melhores condições de trabalho, contratação de profissionais, reajuste salarial e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
"Nossos anseios, nosso pedidos não foram atendidos. Agora vamos montar a comissão de greve e fazer as comunicações legais. Infelizmente tivemos que seguir este caminho, já que o Executivo não tem não ouvido os policiais civis. Muitos profissionais estão em desvio de função", afirmou o presidente do Sindipol, André Gutierrez.
A defasagem no quadro é de sete mil policiais. O Sindipol também exige a implantação do PCCS, promessa feita há cinco anos pelo governador Roberto Requião (PMDB). Com a proposta, os salários saltariam de R$ 1,8 mil (atual) para R$ 4,1 mil, além da readequação dos níveis dos servidores.
Leia mais:
Agências do Trabalhador do Paraná têm 21,7 mil vagas disponíveis
Lote 3 das novas concessões terá rodovias estaduais duplicadas entre Londrina e São Paulo
UEM aplica provas do PAS para quase 24 mil estudantes neste domingo
Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada
Na noite desta terça-feira uma assembleia em Londrina também confirmou que os policiais civis entrarão em greve. "Como estamos unidos, a gente segue a mesma linha. Existe a mesma tendência para aqui também", confirmou o presidente do Sindipol de Londrina, Ademilson Antonio Alves Batista. Na cidade são apenas 130 policiais civis.
A deliberação pela greve deve ser ratificada nesta quinta-feira (11) em assembleia também em Maringá.
A definição sobre dia e horário da paralisação da categoria deve ser decidido após o carnaval.