Técnicos da Secretaria da Agricultura iniciaram nesta terça-feira, no interior do Estado, o inquérito soroepidemiológico nas propriedades localizadas em áreas inicialmente consideradas de risco de febre aftosa.
O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, lembrou que a atividade é exigida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). "É uma das condições para que o Paraná possa reconquistar o status de zona livre da doença com vacinação", informou Pessuti.
O trabalho, que envolve 50 técnicos do Departamento de Fiscalização (Defis), da Secretaria, visa demonstrar a ausência do vírus da febre aftosa na área que compreende um raio de 10 quilômetros das propriedades consideradas de risco pelo Ministério da Agricultura.
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Em todo o Paraná, 885 propriedades encontram-se nessa situação. Entre elas, 631 foram sorteadas para sorologia. São 187 no município de Maringá, 187 em Grandes Rios, 120 propriedades em Amaporã, 71 em Bela Vista do Paraíso e 66 no município de Loanda.
Nestas propriedades, sorteadas pelo Ministério, é feita a coleta de sangue em animais que se encontram na faixa etária entre seis e 24 meses. Dependendo do tamanho do rebanho em cada propriedade sorteada, são coletadas de 15 a 60 amostras de sangue.
O soro retirado do material é enviado ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), onde é submetido às provas de ELISA 3ABC e de EITB. Após a conclusão dos exames, os animais serão liberados para a vacinação e a livre comercialização.
Agência Estadual de Notícias