O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Luiz Cláudio Romanelli, informou que o Paraná deverá ser um dos maiores parceiros do governo federal na execução de ações na área de habitação popular.
A agilidade na elaboração dos novos programas habitacionais paranaenses e a sintonia entre o governo do Estado e o governo federal trarão benefícios principalmente à população de baixa renda. Na opinião de Romanelli, a construção de moradias populares é um objetivo que só pode ser alcançado se houver cooperação entre estados e a União.
Segundo Romanelli, eleito neste mês o representante da região Sul no Fórum Nacional dos Secretários da Habitação, a Conferência das Cidades é o início de um grande processo de transformação das políticas públicas no Brasil. "A participação popular é fundamental para que possamos estabelecer uma nova política habitacional.
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A Conferência das Cidades está marcada para outubro, quando será formado o Conselho de Desenvolvimento Urbano, que irá participar da formulação das políticas do Ministério das Cidades.
Romanelli lembrou que o governo disponibilizará R$ 5,3 bilhões para a execução de programas habitacionais diversos, no ano de 2003. A grande maioria desses recursos já está disponível, oriunda do FGTS, do FAT, do Orçamento da União e do Habitar Brasil, que é um financiamento do Banco Mundial.
O Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal definiram alterações significativas no Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social, que irão facilitar o acesso à moradia para milhares de famílias brasileiras.
Algumas dessas mudanças são a elevação do valor do subsídio de R$ 4,5 mil para R$ 6 mil nas regiões metropolitanas e a elevação da renda máxima das famílias que podem ser beneficiadas, de R$ 580,00 para R$ 720,00. Com a aplicação dos R$ 350 milhões em subsídios, a Caixa poderá financiar mais 44 mil moradias.