Cerca de sete mil estudantes dos colégios estaduais localizados na área central de Curitiba – Colégio Estadual do Paraná e Colégio Estadual Tiradentes - devem participar de uma campanha de defesa social que a prefeitura de Curitiba, com apoio das Polícias Civil e Militar, está lançando na região da Praça Santos Andrade e Passeio Público, no centro da cidade.
Atendendo a solicitações de comerciantes, moradores e síndicos, a prefeitura vai implantar nesta região o projeto Comunidade Participativa, um trabalho de parceria com a comunidade do entorno escolar para inibir a violência.
O projeto prevê a realização de debates e palestras sobre temas como cidadania, legislação e direitos humanos, e a realização de atividades culturais e esportivas que mobilizem a comunidade.
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Comerciantes e moradores da região estão preocupados com o aumento de assaltos, prostituição, drogas e alcoolismo.
Para debater esses problemas e buscar soluções integradas, representantes de diversas secretarias municipais, sob a coordenação do secretário municipal da Defesa Social, Sanderson Diotalevi, reuniram-se na noite desta segunda-feira.
A reunião foi organizada pela Associação de Moradores, Comerciantes, Proprietários e Amigos da Praça Santos Andrade e do Passeio Público (Amass) e teve também a presença do comandante da 1ª Companhia do 12º Batalhão da Polícia Militar, capitão Luiz Alberto Borba, e do delegado Dirceu Nascimento, do 1º Distrito Policial.
" Quando diversos setores se integram, temos uma sabedoria estabelecida" , disse Diotalevi ao apresentar o projeto Comunidade Participativa.
O Comunidade Participativa segue o mesmo modelo do projeto Escola Participativa, implantado no ano passado em sete escolas municipais e uma unidade de saúde, e que agora está sendo estendido a mais 32 escolas da rede municipal.
O projeto prevê a transformação das escolas em focos irradiadores de segurança.
Como não existem escolas municipais na área central, a prefeitura está buscando a participação direta da própria comunidade.
Participam a Fundação de Ação Social (FAS), o Instituto Municipal de Administração Municipal (Imap) e as secretarias da Educação, Defesa Social e do Governo.
A presidente da Amass, Ediluz Maria Taborda Alves, entregou ao vereador Jair César, presente à reunião, um esboço de anteprojeto elaborado pela associação, prevendo recuperação e destinação de imóveis vagos na área central.
Segundo Ediluz, esses locais acabam se tornando pontos de encontro de desocupados e de consumidores de drogas.
Ela também pediu mais policiamento a pé e um trabalho de conscientização para acabar com prostituição na área.