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Professores vão receber avanço com um ano de atraso

Redação - Folha do Paraná
29 mai 2001 às 19:57

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Com um ano de atraso, o governo começa a pagar aos professores da rede estadual de educação básica a primeira parcela das promoções de carreira (chamadas de avanços), referentes ao período de outubro de 1999 a maio de 2000. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, 9.715 cargos estatutários receberão ganhos salariais que variam entre 5% e 30%.

O governo estima que a despesa mensal com os avanços vai somar mais de R$ 825 mil. Eles correspondem a avaliações do professor pela participação e aperfeiçoamento e também promoções por conclusão de licenciatura ou pós-graduação.

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Uma folha de pagamento complementar foi processada pela Secretaria da Administração e o dinheiro estará disponível aos professores no dia 5 de junho.

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Segundo a Secretaria de Educação, os ganhos salariais com os avanços serão de 16% para docentes que recebem salários entre R$ 293,00 (professores que têm o antigo curso Normal e lecionam 20 horas por semana) e R$ 1.372,00 (docentes, que têm curso superior e dão 40 horas de aula por semana).

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Em junho do ano passado, a secretaria começou a pagar os avanços referentes a 1999. Os avanços referentes a 2000 foram processados em outubro do ano passado, para os 20 mil professores que tinham se habilitado.


A secretária de formação do sindicato dos professores estaduais (APP-Sindicato), Marlei Fernandes, conta que a retomada do avanço foi uma vitória conseguida na última greve da categoria, em maio do ano passado. Os professores cobraram os avanços atrasados e o governo se comprometeu a pagar em três parcelas. "Esses valores já eram nosso direito. Algo que já deveríamos ter recebido desde 1999."

Segundo a APP-Sindicato, a luta agora é pelo reajuste salarial de 50,03%. Na sexta-feira, uma assembléia estadual vai decidir quais estratégias serão adotadas para a obtenção do reajuste. Esse dia também é o prazo final para que o governo apresente uma contra-proposta aos professores. A realização de uma greve não está descartada. "Não podemos continuar com o salário do jeito que está. Há seis anos estamos com o mesmo contra-cheque", afirma Marlei.


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