Terminou o protesto contra a construção de muro que fechou uma das entradas da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), em Curitiba, que estava bloqueando a BR-116. O trânsito no local já está normalizado.
O congestionamento chegou a ser de seis quilômetros. Os veículos tentavam seguir pelo acostamento. Mesmo após o término da manifestação, os motorista ficaram um tempo parados, até que a Polícia Rodoviária Federal pudesse organizar o trânsito.
Segundo Marcelo Vieira, supervisor da Polícia Rodoviária Federal, que participou das negociações entre a diretoria da central e os funcionários revoltados, disse que a solução encontrada foi a manutenção da entrada dos fundos em definitivo, sendo que só pessoas credenciadas teriam acesso ao Ceasa pelo local. Cerca de 2 mil pessoas utilizavam o portão diariamente.
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Desde a madrugada desta terça-feira pneus foram queimados. A situação era tensa no início da manhã. Revoltosos chegaram a atirar pedras e cherpas na porta da sala da direção, onde estava sendo realizada a negociação. O muro construído na segunda-feira foi totalmente derrubado.
Além de exigir a reabertura da entrada, eles pediam pela saída da presidente da Ceasa, Jane Elisabeth Setenareski, que teria fechado o acesso sem consultar os funcionários. A presidente se defendia alegando que o fechamento foi combinado com moradores da região e não estaria prejudicando nenhum dos trabalhadores da Central de Abastecimento.
De acordo com a rádio CBN, a polícia afirmou que a manifestação começou às 4 horas da manhã. Os caminhões com hortifutrigranjeiros estavam sendo impedidos de utilizar outra entrada e a mercadoria estava sendo descarregada a pé, na própria BR-116. Os prejuízos causados pelo protesto ainda não foram calculados.