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Quadrilha aterroriza estradas na região Noroeste

Sid Sauer
02 fev 2001 às 20:46

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Uma quadrilha fortemente armada causou pânico a 28 pessoas entre a noite de ontem e a madrugada desta sexta-feira, em rodovias próximas a Campo Mourão. Para assaltar um ônibus que levava compristas para Ciudad del Este (Paraguai), o bando roubou três carros na BR-487, entre Campo Mourão e Nova Tebas, e deixou 11 pessoas como reféns. Uma das vítimas foi o prefeito de Formosa do Oeste, o médico Shiguemi Kiara (PSDB).

A ação da quadrilha começou por volta das 20h30. Usando uma Blaizer com giroflex, o bando obrigou o administrador de fazenda Rudmar Caverzan, 34 anos, a parar o Santana que dirigia nas proximidades de Campo Mourão. Ele estava com a mulher, dois filhos (um de 2 e outro de 12 anos) e com mais um parente. O menino de 12 anos e o parente foram colocados no porta-malas do carro. Todos foram levados para o meio de um matagal.

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A segunda vítima foi o prefeito de Formosa do Oeste. Kiara estava indo para Curitiba com a mulher, duas filhas - uma de 17 e outra de 12 anos - e um sobrinho de 13 anos. O prefeito estava num Vectra particular, próximo a Iretama, quando foi abordado pelos bandidos, que já usavam o Santana roubado de Carverzan. Kiara e o sobrinho foram colocados no porta-malas do carro e levados para o cativeiro onde estava a família de Caverzan.

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Durante o trajeto, os assaltantes bateram o Santana na traseira do Vectra. A batida foi forte, mas ninguém se feriu, apesar do prefeito estar no porta-malas do Santana. Com o Vectra bastante danificado, a quadrilha fez um terceiro assalto, roubando o BMW de Deocides Miguel Neto, que viajava sozinho. As 11 vítimas foram mantidas no cativeiro, dentro do Vectra, até às 4h30, vigiadas por um homem. Deocides ficou dentro do porta-malas.

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Segundo Kiara, o assaltante que ficou cuidando dos 11 reféns fazia ameaças constantes. "Ele falava em nos matar e em colocar fogo no carro", contou o prefeito. O ladrão se irritou com o choro da filha de Caverzan, de 2 anos. As 11 pessoas dentro do carro não podiam se mexer e tinham dificuldades para respirar. Por volta das 4 horas, o bandido que ficou com os reféns recebeu uma ligação no celular dizendo que o assalto ao ônibus havia sido concluído.


O ônibus da empresa Fatur, que tinha saído do Rio de Janeiro, foi abordado às 3h15 na BR-369, perto do distrito de Piquirivaí. Os bandidos simularam uma blitz e o motorista Carlos Alberto Xavier parou pensando que era a polícia. O outro motorista que estava no veículo, Carlos Alberto Domingos, contou que os assaltantes usavam vários carros e vestiam coletes da Polícia Civil e fardas da Polícia Militar. Os ladrões levaram cerca de US$ 25 mil dos 15 passageiros.

Os passagerios do ônibus foram deixados trancados no bagageiro, mas conseguiram arrombar o compartimento pouco depois. As vítimas dos carros foram deixadas no Vectra sob a ameaça de que havia uma bomba embaixo do veículo. Eles esperaram alguns minutos após a saída dos assaltantes e avisaram a polícia com um telefone celular. Até esta tarde, apenas o Santana não havia sido recuperado.


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