O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) avaliou que a qualidade do ar de Curitiba e região metropolitana esteve entre boa e regular durante o ano passado. Um levantamento do instituto, feito pela Coordenação de Estudos e Padrões Ambientais, indica que na maioria dos dias havia pouca poluição. No entanto, alguns registros de excesso de ozônio e de dióxido de carbono foram apontados na pesquisa
Das 6.372 medições horárias feitas em 2000 para o ozônio na estação de monitoramento da Santa Cândida, 2,1% foram registradas como inadequadas. Já na estação da Cidade Industrial esse índice foi de 4,1%. "As violações ocorridas são tipicamente causadas por poluição de veículos, porém em nenhum momento chegamos ao nível de atenção definido pelo Conama", avalia Ana Cecília, da Coordenação de Estudos e Padrões Ambientais do IAP.
Apesar desse indicativo, a pesquisa aponta que os parâmetros dióxido de enxofre e fumaça melhoraram na última década. Quanto ao índice de fumaça, 39% das médias obtidas pela estação Santa Casa, no centro da Capital, em 1990, eram classificadas como boas. No ano passado, este índice atingiu 94%.
Leia mais:
Unespar aplica provas do vestibular neste domingo
Programa Mulher Segura reduz em 37% número de feminicídios em 20 cidades
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
Prefeitura de Cambé abre PSS para contratação de agentes de combate às endemias
A média anual de dióxido de enxofre reduziu para menos da metade nos últimos 10 anos.
"O ar da região metropolitana não pode ser chamado de poluído, pois na maioria das vezes ele é de boa qualidade ou regular", afirma Andreas Grauer, perito em poluição atmosférica e responsável pela elaboração do relatório. Com base nos dados gerados pelas sete estações de monitoramento instaladas em Curitiba e Araucária, o IAP quer traçar uma política de gestão da qualidade do ar no Paraná.
Para o secretário do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, ações devem ser intensificadas para controlar a emissão de gases que geram a poluição atmosférica.