A partir desta terça-feira, as famílias maringaenses cadastradas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) poderão retirar na agência do Banco do Brasil, no paço municipal, os recursos referentes ao meses de janeiro e fevereiro do Peti.
A parcela de janeiro chegou a Maringá na semana passada e o repasse de fevereiro chegou na última terça-feira.
Agora, a Fundação de Desenvolvimento Social e Cidadania (Fundesc) está terminando os preparativos para a liberação do dinheiro.
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De acordo com a prefeitura, 40 famílias ainda não sacaram os recursos de dezembro.
O Peti é um programa administrado pelo Ministério da Promoção e Ação Social. A verba vem do Fundo Nacional de Assistência Social.
De Brasília, o dinheiro é enviado para o Fundo Municipal de Assistência Social, que, por meio da Fundesc, é reencaminhado para o Banco do Brasil para ser retirado pelas famílias.
Para ser beneficiada, a família deve ter renda per capita (por pessoa) de meio salário mínimo e filhos estudando e desenvolvendo alguma ação complementar à escola. A cada criança nesta situação, o governo repassa R$ 40,00 para a família.
Pelos dados do IBGE, Maringá tem cerca de 25 mil famílias com direito ao benefício. Por enquanto, 316 recebem os recursos, que contemplam 483 crianças.
A Fundesc, que não dispõe de estrutura física e de pessoal para fazer o cadastro único das famílias, está analisando a possibilidade de assinar convênio com uma instituição para que ela desenvolva a atividade.
A discussão envolve a Fundesc e as secretarias municipais de Governo, da Educação e da Saúde. O cadastro único serviria para a concessão de outros benefícios da União, como vale-gás, bolsa-escola, entre outros.
Junto com este cadastro, a Fundesc vai requisitar o diagnóstico socioeconômico das famílias de Maringá, a fim de se ter um perfil mais completo delas.