Um relatório interno do serviço de inteligência da Polícia Federal apontou que a penitenciária federal de Catanduvas (PR), inaugurada há cerca de 10 meses, vive uma situação de caos, segundo publicação da Folha de São Paulo, de segunda-feira (16). O motivo seria uma queda-de-braço entre os agentes penitenciários e a direção da unidade.
De acordo com a reportagem, o documento expõe uma unidade bem diferente do superpresídio divulgado pelo governo. Mostra agentes com antecedentes criminais e desvios de conduta, falhas graves de segurança e influência de presos, como o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que hoje lidera os presos, contrata advogados para os mais pobres e aluga apartamentos na cidade para abrigar familiares dos detentos.
Há rumores de que a origem da disputa interna seria a decisão do Ministério da Justiça de vincular os agentes ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e colocar homens da Polícia Federal nos dois principais cargos de chefia da penitenciária.
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A peniteniária federal de Catanduvas, que tem capacidade para abrigar 208 detentos, abriga hoje 141 presos de alta periculosidade.