O governador Roberto Requião determinou, durante a reunião do secretariado da última segunda-feira, que os jogos Roda da Sorte e Pimba serão banidos das lotéricas do Paraná.
Os jogos eram ofertados pelo Serlopar - Serviço de Loterias do Paraná - que é vinculado ao governo estadual. O governador argumentou que esses jogos levariam os jogadores a compulsão, assim como as máquinas caça-níqueis que também estão sendo combatidas pelo governo.
No Pimba, o jogador pagava R$ 1 pela cartela e acompanha o sorteio de 20 números, que acontece a cada 4 minutos. Um monitor de vídeo instalado na lotérica possibilita o acompanhamento do sorteio. A Roda da Sorte acontece no intervalo do Pimba. O apostador escolhe um número por R$ 0,50 e se for sorteado recebe R$ 11.
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De acordo com Requião, por causa da rapidez do sorteio, o jogador tende a apostar sucessivamente na expectativa vencer e recuperar o dinheiro apostado anteriormente. As loterias, que levam mais tempo entre a aposta e o sorteio, continuam sendo toleradas.
Na sexta-feira, Requião demitiu João Tadeu Serpa Nunes, presidente do Serlopar, por causa desses jogos. O governador afirma que Nunes teria renovado o contrato com a empresa privada que operava o Pimba e a Roda da Sorte sem consentimento. Requião pretendia não renovar o contrato para conseguir extinguir os jogos. O cargo de presidente do Serlopar agora é ocupado pelo secretário-especial de governo, Mário Lobo.
O convênio assinado por Nunes será invalidado, segundo o governador. No mesmo convênio está a operação da Sena Paraná, que também poderá ser extinta.