Os empresários e pescadores que trabalham com a criação de camarão em tanques-rede em Guaratuba, Litoral do Paraná, aguardam uma reunião marcada para o final da semana que vem em Brasília. O encontro vai definir o futuro dos tanques, que começaram a ser retirados na quarta-feira por determinação da Procuradoria da República.
Nos últimos dois dias, cerca de 14 equipamentos foram retirados do mar. Dos cerca de 250 tanques implantados em Guaratuba, 200 já estão criando uma espécie de camarão de origem do Oceano Pacífico. O Ibama está orientando os pescadores a recolherem apenas os que não estejam sendo usados para o cultivo.
A Procuradoria da República mandou retirar os tanques porque não há licença ambiental e nem estudos que comprovem que o camarão não afete o ecossistema da região.
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A situação dos pescadores pode mudar de acordo com os resultados de uma reunião marcada para os dias 27 e 28 em Brasília. O encontro, a princípio marcado para ocorrer no Paraná, vai discutir a regularização da atividade, que é explorada em Santa Catarina e no Nordeste do Brasil.