A Companhia Paranaense de Energia (Copel) usará robôs subaquáticos, emprestados do Ministério de Ciência e Tecnologia, para monitorar usinas hidrelétricas e verificar se há presença de mexilhões dourados, uma praga para as usinas.
O projeto de monitoramento está sendo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) desde julho.
Esses moluscos prejudicam a produção de energia porque se fixam em pontos do sistema de captação e de resfriamento de água das usinas, entupindo filtros e diminuindo a área interna de tubulações.
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Em dez usinas da Copel já analisadas, nenhuma apresentou contaminação pelo molusco. Já a usina de Itaipu vem sofrendo com esse problema desde 2001.
Mesmo sem a contaminação das suas usinas, a Copel usará os robôs para melhorar o monitoramento. Uma equipe do Ministério de Ciência e tecnologia chega nesta quinta-feira no Paraná com os equipamentos, que serão testados nas usinas de Foz de Areia e Salto Caxias.