Palestras educativas nas escolas, panfletagem nos bairros, visitas às áreas de maior risco, orientação nos domicílios. Todos os 23 postos de Saúde de Maringá estão envolvidos, com mais de 100 atividades educativas, no mutirão gigante de prevenção à Dengue que começou nesta segunda-feira e vai até o próximo sábado.
De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, esta é a maior campanha de combate ao Aedes aegypti já feita no município e reúne 600 agentes de saúde, que vão estar diariamente nas ruas. O objetivo é orientar moradores e conscientizar a população da necessidade de todos entrarem na guerra contra o mosquito transmissor da Dengue.
Com o mutirão, a Secretaria Municipal de Saúde espera reduzir para menos de 1% a incidência do mosquito na cidade até janeiro, quando o verão estiver no auge. Hoje, o Aedes aegypti está presente em 1,5% dos domicílios. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como tolerável a infestação de até 1%. "Se cada munícipe fizer a sua parte, com certeza vamos vencer este desafio", assegura o gerente da Vigilância Sanitária, Roderlei de Araújo.
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O enfoque da campanha é a eliminação do lixo reciclável de quintais e terrenos baldios. Pesquisa realizada no início deste mês mostrou que 44% dos criadouros do mosquito estavam em latas, garrafas plásticas, vidros tampas e outros recipientes jogados em quintais e terrenos. Estes materiais podem ser encaminhados para a coleta seletiva, o que ajudaria a evitar a proliferação do mosquito e ainda ajudar na preservação do ambiente.
O mutirão faz parte do Dia D nacional contra a dengue, marcado para este sábado, quando os municípios brasileiros estarão reforçando as ações de combate ao mosquito transmissor. Maringá estendeu a data por uma semana devido à necessidade da conscientização popular. Este ano, a Vigilância Sanitária registrou 543 casos de dengue, dos quais 20 ocorreram em outubro e novembro.