Técnicos do Centro de Saúde Ambiental da Divisão de Zoonoses da Secretaria Estadual da Saúde realizam nesta sexta-feira, em Cascavel, um treinamento com as equipes de Vigilância Sanitária e Epidemiológica dos municípios da região, médicos e técnicos do Ibama, IAP e Delegacia Regional do Trabalho. O objetivo é reforçar as ações de prevenção e combate à hantavirose, doença emergente transmitida pela urina e fezes de ratos silvestres.
"Esta será uma oportunidade para revermos todas as ações já tomadas. Vamos sensibilizar os profissionais envolvidos para que fiquem atentos ao diagnóstico precoce da doença a fim de evitar novos casos", explica Giselia Rubio, chefe da divisão de Zoonoses da secretaria. "Além disso, sempre é feita distribuição de panfletos em todas as regionais de saúde do Estado, contendo informações sobre a construção de acampamentos e paióis para evitar que os ratos circulem em ambientes domésticos."
Os próximos treinamentos estão previstos para as regiões de Curitiba, Guarapuava e Pato Branco. "É importante que médicos, profissionais da saúde, empresários do setor madeireiro e, principalmente, os trabalhadores tenham informações para ajudar na prevenção e fazer o tratamento adequado, quando for o caso", diz o secretário da Saúde, Luiz Carlos Sobania.
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No ano passado ocorreram 33 casos de hantavirose no Estado e 13 óbitos. Este ano, fora registrados seis casos (dois em General Carneiro, um em Inácio Martins e um em União da Vitória), com a recuperação dos pacientes, e dois óbitos (em Catanduvas e em General Carneiro).
A hantavirose é causada por um vírus existente na urina, fezes e saliva de ratos silvestres. Os sintomas da hantavirose podem ser confundidos com os da gripe. A pessoa infectada pelo vírus apresenta febre, dores de cabeça e no corpo. Tem tosse seca e dificuldade para respirar. Em alguns casos pode também apresentar náuseas, vômito, cólicas abdominais e diminuição da urina.