O Sindicato dos Servidores em Saúde Pública (Sindisaúde) continua a promover paralisações nos hospitais do Estado. A partir de quinta-feira estão agendados protestos em mais quatro hospitais. O primeiro, à tarde, acontece no Hospital Antonio Fagundes, em Paranaguá, no Litoral do Estado. A expectativa é que os mais de 120 servidores paralisem 70% das atividades das 13 às 16 horas. O objetivo é pressionar o governo do Estado a atender as reivindicações da categoria.
Hoje será definido em assembléia o dia dessa semana em que ocorrerá paralisação parcial em um dos maiores hospitais de Curitiba. O nome da unidade e período de paralisação só será divulgada no final da tarde. "Como a lei não permite que façamos greve geral por tempo indeterminado, esta é a forma que encontramos de reivindicar nosso direitos sem prejudicar o atendimento a população", explicou a presidente do Sindisaúde, Elaine Rodella. Ainda esta semana, os sindicatos em greve no Estado (tanto estaduais quanto federais) farão um dia de doação de sangue voluntária no Hemepar (bando de sangue do Estado) em Curitiba.
No início da próxima semana, será a vez de um hospital de Ponta Grossa - referência em atendimento infantil - e do Hospital Hipólito, na Lapa (71 quilômetros de Curitiba) paralisarem parcialmente as atividades. Na Lapa, a paralisação será de 12 horas. O nome do hospital de Ponta Grossa, dias e horas de paralisação só serão divulgados na próxima sexta-feira quando acontece assembléia da categoria. Como o governo se nega a negociar, temos que endurecer", justificou Elaine.
Leia mais:
Lote 3 das novas concessões terá rodovias estaduais duplicadas entre Londrina e São Paulo
UEM aplica provas do PAS para quase 24 mil estudantes neste domingo
Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada
BR-376 em Sarandi será interditada neste domingo para obras do novo viaduto
Os servidores em saúde querem reajuste salarial de 50,03%, realização de concurso público, plano de cargos, carreiras e salários, garantia de revisão anual de salário (conforme prevê a emenda constitucional nº19) e licença especial (a cada cinco anos de trabalho, reivindicam três meses de férias).