A Secretaria de Estado da Educação encaminhou nota à Folha fazendo algumas ponderações sobre a matéria de retorno às aulas, publicada no domingo. De acordo com a assessoria de imprensa de Alcyone Saliba, o governo vem realizando investimentos para construção de escolas, equipamentos de informçatica, recuperação de carteiras, reforma de prédios históricos e capacitação de professores.
Na avaliação do governo, os casos de superlotação nas salas de aulas são exceções dentro da realidade do ensino. E por isso, os exemplos como citados pela Folha - como as escolas Jardim Apucarana, em Almirante Tamandaré, e Tsuro Oguido, em Londrina - não estão dentro "das histórias bem-sucedidas, escolas exemplares e professores motivados", conforme descreveu o material da secretaria.
O governo destacou que no ano passado construiu 90 novas salas para melhorar a lotação das salas. Porém, quando foi solicitado o número de salas construídas desde 1998, a assessoria de imprensa limitou-se a repassar a quantidade de escolas, que vem se mantendo em 2.163 desde 1998.
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Segundo a assessoria de imprensa, a Resolução 3.651 é para corrigir as deficiências na alocação de pessoal de direção, técnico-pedagógico, serviços gerais e funções administrativas. Foi frisado que o remanejamento de pessoal entre escolas não implicará em demissões, apesar de na matéria não haver sido citado essa informação.
Quanto aos problemas de falta de carteira, a responsabilidade é atribuída apenas ao mau comportamento dos alunos. O governo repassou 15 mil kits para recuperá-las e enviou outras mais 40 mil novas.
Com relação a participação das associações de pais e mestres no sustento das escolas, o governo disse que os laboratórios das escolas estaduais Leôncio Correia e Julia Wanderley, ambos em Curitiba, foram bancados com recursos oficiais. Ainda acrescentou que a atual sede Colégio Estadual Xavier da Silva, na Capital, foi escolhido pelo diretor. Porém, na época, somente este prédio era o que tinha condições para abrigar temporariamente a escola. Ainda assim, o imóvel é precário.