O Pelotão de Trânsito do 4º Batalhão da Polícia Militar de Maringá (4º BPM) está, há um mês, sem os dois únicos bafômetros utilizados nas ocorrências envolvendo motoristas embriagados. Por causa da falta dos equipamentos, os policiais estão sendo obrigados a encaminhar os motoristas presos sem o devido exame ou, em casos mais graves, levá-los até o Posto da Polícia Rodoviária de Marialva - a cerca de oito quilômetros de Maringá -, o mais próximo da cidade e único com um bafômetro disponível.
Segundo o comando de Trânsito, os dois aparelhos tiveram problemas no sensor que faz a medição do teor de álcool e foram encaminhados ao Detran de Curitiba, órgão responsável pela manutenção dos bafômetros. ''Não temos ainda a previsão de quando vão voltar'', disse o comandante interino de Trânsito, aspirante Cláudio.
De janeiro a junho deste ano, a PM atendeu 27 acidentes de trânsito causados por motoristas bêbados. As últimas ocorrências foram feitas sem a dosagem de álcool o que, em fase de inquérito policial, impede a produção de provas. Nos últimos seis meses do ano, o pelotão registrou 2.513 acidentes na cidade com 1.236 feridos e 17 pessoas mortas. ''É sempre a partir de quinta-feira que notamos um maior número de ocorrências com motoristas embriagados'', disse o aspirante.
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Os problemas operacionais do 4º BPM se ampliaram este ano porque, além do baixo efetivo de policiais, as operações estão prejudicadas com o número reduzido de viaturas. Dos 30 veículos do batalhão, apenas 10 estão em circulação. O restante espera por conserto. A situação mobilizou o Conselho Municipal de Segurança que esteve com o comando da PM em Curitiba, mas não conseguiu até agora nenhuma resposta efetiva para a questão das viaturas.