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Depois de evacuação

Servidores fazem protesto em frente ao Fórum Cível

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
05 nov 2012 às 13:14

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Funcionários pedem divulgação de laudo técnico sobre condições do edifício - Mariana Franco Ramos
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Funcionários do Fórum Cível de Curitiba realizaram no início da tarde desta segunda-feira (5) um protesto em frente ao edifício, localizado na Avenida Cândido de Abreu, no bairro Centro Cívico. Eles reivindicam a divulgação de um laudo técnico sobre a estrutura do prédio, que no último dia 26 precisou ser esvaziado pelo Corpo de Bombeiros devido a fortes tremores. Foi a segunda evacuação em menos de um ano.

Segundo uma das organizadoras da manifestação, a servidora do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Renata Garani Fernandes, que trabalha no segundo andar, os trabalhadores estão inseguros. "Queremos promover uma reflexão sobre tudo isso e prevenir novos incidentes. Por isso pedimos a publicação de laudos conclusivos, que permitam que realizemos nosso trabalho com seriedade", afirmou.

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Na rede social Facebook, onde convocou os demais servidores para o protesto, Renata postou fotos de possíveis rachaduras de paredes, tiradas pelos trabalhadores.

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O advogado criminalista Elias Mattar Assad, que também ajudou na organização do ato, reforçou o pedido por mais segurança no local. "Essa audiência pública é uma oportunidade para fazermos uma reflexão. Depois, se acontecer alguma coisa, de nada adiantará trazermos familiares para acender velas e prestar homenagens. Precisamos prevenir que algo pior ocorra".

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Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná (OAB-PR), José Lucio Glomb, a situação do fórum é caótica e tem se agravado a cada dia. "Esse prédio é de 30 anos atrás, quando Curitiba era uma cidade bem menor e o volume de processos era pequeno. Mas nos últimos anos o trabalho aumentou extraordinariamente e o prédio vira e mexe tem dado sinais de estresse, além de ser uma estrutura em si inadequada", disse.


De acordo com ele, nenhum funcionário está satisfeito com a situação. "Durante muito tempo [o caso] não recebeu a devida prioridade. O tribunal vai ter que encontrar uma solução com a maior brevidade possível, nem que seja provisória", defendeu.

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Tremores - Logo depois da evacuação do prédio, no dia 26, uma vistoria foi realizada no local e não apontou problemas estruturais. O Corpo de Bombeiros, a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis do município (Cosedi) e a Defesa Civil também não diagnosticaram riscos de desabamento.


O incidente, porém, não foi o único. Em maio de 2011, os servidores disseram que sentiram o prédio balançar em duas oportunidades. Na época, o problema fez com que o prédio ficasse fechado por seis dias.

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O presidente da Associação dos Serventuários da Justiça do Estado do Paraná (Assejepar), Rodrigo Wagner de Souza, contou que, há alguns dias, a entidade contratou uma perícia independente para averiguar a estrutura do prédio. "Chamamos o doutor Rui Mendes, da UFPR [Universidade Federal do Paraná], para fazer essa análise, porque queremos um outro laudo, além daquele já apresentado pelo Tribunal. A expectativa é que ele seja concluído até o final da semana", explicou.


Outro lado - Procurado após a evacuação, o TJ-PR disse, em nota, que há um projeto para a construção do novo prédio do Fórum, no bairro Ahú, na capital. No documento, assinado pelo presidente do TJ-PR e atual governador em exercício, Miguel Kfouri Neto, o órgão reconhece que "a edificação atual já atingiu, há muito, nível insuportável de saturação".

Porém, segundo a nota, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu a licitação para as obras da nova sede, devido a supostas irregularidades na escolha da empreiteira que ficaria responsável pela construção.


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