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Sindicato dos Bancários de Curitiba divulga nota de esclarecimento

da redação
16 jun 2001 às 23:19

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SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CURITIBA
NOTA DE ESCLARECIMENTO

A busca da verdade é histórica. Exige conduta ética dos envolvidos no processo e antecipa atuação racional, sem demagogia ou incoerência. No caso do HSBC, o declarado pelo seu advogado é contraditório, eis que distante do argüido e assinado em contestação do mesmo patrono em processo outro, anteriormente distribuído em relação ao que tramita na 20ª Vara Cível. É inadmissível e anti-ético prestar "afirmações" contrariando provas em outros processos ou fazendo declarações de forma açodada, como a prestada pelo advogado do banco, há dias, aos órgãos de comunicação. O jogo de bastidor crepita na fogueira das vaidades e sintoniza a freqüência do discurso solitário e do falseamento dos fatos. Em nome da verdade e da moralidade pública, prestamos alguns esclarecimentos à opinião pública:

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1. A ação proposta contra o HSBC tem o valor da causa fixada em R$50.000,00. A indenização por danos morais pleiteada é estimativa e dependerá de decisão judicial, até porque o mais importante para o Sindicato é a defesa das franquias democráticas e o reconhecimento da liberdade sindical;

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2. O SINDICATO AGRADECE A COMPETÊNCIA E CORAGEM DOS PATRONOS PROFESSORES AIMORÉ OD ROCHA E MAURÍCIO M.CANTO, CONTRATADOS PARA O CASO, SOBRETUDO, PORQUE NÃO DEFENDEM INTERESSES CONFLITANTES ENTRE ANTIGOS E ATUAIS DIRETORES... O SINDICATO TAMBÉM AGRADECE AO ADVOGADO DR. ANTONIO CARLOS FERREIRA POR SUA DESTEMIDA REVELAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DA PRÁTICA CRIMINAL PERPETRADA POR PROCURADOR DO BANCO AO SE FAZER PASSAR POR DELEGADO DE POLÍCIA NA EXECUÇÃO DE MANDADO NA CASA DE EX-BANCÁRIO;

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3. A EXCLUSÃO DO SARGENTO JORGE L. MARTINS ESTÁ EM FACE DE RECURSO EM NÍVEL ADMINISTRATIVO E JUDICIAL. É HIPOCRISIA OMITIR OS ELOGIOS E APROVAÇÃO DO HSBC FEITAS EM ANTERIOR CONTESTAÇÃO EM PROCESSO COM RESPEITO AO RELATÓRIO DO MESMO SARGENTO JORGE EM OUTRA AÇÃO NA JUSTIÇA, TAMBÉM POR ESCUTA CLANDESTINA. QUEM COMETEU FALSO TESTEMUNHO NA AUDITORIA MILITAR FOI O DIRETOR-GERENTE DE SEGURANÇA DO HSB. É COVARDIA TRIPUDIAR AGORA SOBRE O SARGENTO JORGE LUÍZ MARTINS IMPONDO-LHE A PECHA DA "AUTO-ACUSAÇÃO", PARA PRETENDER O DESLUSTRO DO PODER LEGISLATIVO DO PARANÁ E DO PRESIDENTE DA CPI DA TELEFONIA CLANDESTINA. AFINAL, COUBE ÀQUELE PODER A HISTÓRICA INICIATIVA DA DIVULGAÇÃO DA ESCUTA TELEFÔNICA CONTRA O SINDICATO E DAS RELAÇÕES CONFESSADAS DO HSBC COM SETORES DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA INTERNA. DEFENDER O CONTRÁRIO É FALSEAR A VERDADE E ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA, DESVIANDO O FOCO DA RESPONSABILIDADE DO BANCO.


4. O HSBC, AO DAR CAUSA AOS PROCESSOS MILITARES CONTRA O SARGENTO, OPTOU POR QUEBRAR O SIGILO DO SETOR DE INTELIGÊNCIA E INFORMAÇÃO DO BANCO, DIVULGANDO, DENTRE INÚMERAS IRREGULARIDADES, A FOLHA DE HORAS APLICADAS À INVESTIGAÇÃO DO SINDICATO. A COMUNICAÇÃO POSTERIOR DO SARGENTO AO BANCO CENTRAL TEVE O CONDÃO DE PRESERVÁ-LO CONTRA O PODERIO ECONÔMICO DO BANCO;


5. O SINDICATO ASSISTIU AO DEPOIMENTO DO CORONEL DONIZETE RIBEIRO NA JUSTIÇA MILITAR E SE IMPRESSIONOU COM A CORAGEM E INTREPIDEZ DE SUAS DECLARAÇÕES AO AFIRMAR QUE O SARGENTO JORGE ESTAVA NO BANCO POR ORDEM SUPERIOR E TINHA O DEVER DE RELATAR SUAS ATIVIDADES AO COMANDO DA PM. REVELAÇÕES QUE, AO LADO DAS CONFISSÕES PÚBLICAS DE DELEGADOS DE POLÍCIA, REPÕEM A DISCUSSÃO NO RISCO DA INTERFERÊNCIA DO BANCO COM O SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA INTERNA DO PARANÁ.

Curitiba, 11 de junho de 2001.
JOSÉ DANIEL FARIAS
PRESIDENTE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS


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