Os 20 venezuelanos que estão fazendo curso de cafeicultura no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aproveitaram para visitar Pitangueiras nesta terça-feira (07), município onde foi implantado um modelo tecnológico de produção de café, uma das atrações econômicas da cidade.
De acordo com informações do Iapar, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Pitangueiras em 1991, quando ainda era distrito de Rolândia, era de 0,652. No último censo de 2000, o IDH subiu para 0,754, um dos mais altos da região.
Em 1994, quando começou a ser posto em prática a tecnologia do Iapar com apoio das demais entidades, o Valo Bruto da Produção (VBP) de Pitangueiras era de R$ 4,7 milhões, ou R$ 384,00 por hectare. Ao longo dos anos, o VBP foi crescendo gradualmente e na safra 2003/2004 chegou a R$ 41 milhões, ou seja, R$ 3.417,00 por hectare.
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Nas propriedades, os técnicos venezuelanos viram a preocupação com o meio ambiente na recuperação e plantio de mata ciliar, para preservar as nascentes e os rios, e conheceram produtores como Adão Teixeira da Costa, que investiu R$ 25 mil reais para criar 6 mil frangos, e atualmente tem uma renda de R$ 6 mil a cada 60 dias com a criação.
A experiência mostrada aos técnicos venezuelanos em Pitangueiras ilustra que o desenvolvimento local depende da integração de ações entre as diversas esferas do governo, da participação da comunidade e da continuidade das ações planejadas.