O toque de recolher adotado há 15 dias em Colombo, município da Região Metropolitana de Curitiba, já está reduzindo a violência. A opinião é da prefeita Izabete Pavin, que divulgou ontem um balanço parcial da medida que obriga os cerca de mil bares do município a fechar às 23 horas. "Apenas um homicídio foi registrado nesse período. Antes, a média era de quase um por dia", afirma a prefeita.
Desde que a medida foi adotada, 17 bares foram fechados por funcionarem sem alvará. Três estabelecimentos foram autuados por estarem abertos após as 23 horas e 38 foram intimados a regularizar a situação. "Temos a estimativa de que uns 70 bares ainda não estão cumprindo a medida", diz Izabete. Os bares e lanchonetes estão sendo notificados por fiscais da prefeitura e policiais civis e militares.
A Delegacia de Alto Maracanã, bairro mais violento da cidade, ainda não tem estimativas do número de crimes praticados desde que a meidada foi adotada. Mas para o superintendente da delegacia, Job de Freitas, o número de boletins de ocorrência registrados caiu de uma média de 15 para dez por dia. Durante todo o ano passado, Colombo registrou 56 homicídios e 417 assaltos. Dados do Instituto Médico Legal mostram que, desde o início deste ano, o município registra o segundo maior índice de mortes violentas de Curitiba e região, ficando atrás apenas do bairro Cajuru.
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Colombo foi o segundo município da Região Metropolitana de Curitiba a adotar o toque de recolher. Fazenda Rio Grande obriga os bares a fecharem mais cedo desde o dia 2 de janeiro.