O Tribunal do Júri de Paranaguá (litoral do estado) condenou na terça-feira (21 de janeiro) Rosime Mariano Pereira a 16 anos e seis meses de reclusão pelo assassinato de sua companheira. O réu também foi apenado a um ano e nove meses pelo crime de constrangimento ilegal, cometido contra uma vizinha, que tentou socorrer a vítima. No total, ele foi condenado a 18 anos e três meses de prisão.
Rosime Mariano Pereira e sua companheira, Lís Egle Marumbi de Oliveira, conviviam há 10 anos. O réu já havia agredido a mulher e, na ocasião, fora preso. Na noite de 11 de abril de 2010, o casal discutiu novamente. Enciumado e ainda ressentido pela prisão anterior, Rosime deu socos na companheira e, posteriormente, desferiu duas facadas contra a vítima.
Uma vizinha tentou intervir e ajudar Lís, mas foi ameaçada pelo agressor, que a impediu de chamar a polícia e de prestar socorro à vítima, que agonizou por horas antes de morrer. Por esse motivo, o réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel) e constrangimento ilegal. Ele está preso desde a data do crime e não pode recorrer em liberdade.
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A sentença foi considerada importante pelo promotor de Justiça Rodrigo Otavio Mazur Casagrande, que atuou no júri, uma vez que houve o agravamento da pena em função da violência contra a mulher, fator que contribui para o combate a esse tipo de crime, que apresenta alta incidência na comarca de Paranaguá.