Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Solução burocrática

Troca de bebês vai ser consertada ''no papel''

Redação - Folha de Londrina
18 jun 2003 às 20:55

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Duas famílias de Foz do Iguaçu buscaram uma solução burocrática para desfazer o nó criado ao comprovarem a troca des suas filhas, hoje com sete anos de idade, num hospital de Foz do Iguaçu. Os pais de criação querem anular os registros de nascimento, já que exames de DNA revelaram a inexistência de laços biológicos, e depois colocar cada criança para adoção e adotá-las em seguida.

Essa foi solução jurídica encontrada num jantar realizado terça-feira à noite para aproximar pais e filhas. Assim, o pedreiro José Luiz da Silva, 35 anos, e a dona de casa Maria Pereira da Silva, 30 anos, permanecem com a guarda da garota Danielle e o garçom Edinilson Barbosa, 32 anos, e a vendedora Ana Maria Barbosa, 33 anos, continuam com a filha Franciele.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os pais decidiram não desfazer a troca ocorrida em 24 de outubro de 1995, resultado de um suposto erro ocorrido no Hospital Internacional, em Foz. Negros, José e Maria receberam no leito Danielle, branca, de cabelos loiros e olhos azuis, enquanto que Edinilson e Ana Maria criaram Franciele.

Leia mais:

Imagem de destaque
Maior felino das Américas

Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada

Imagem de destaque
Bloqueio total do tráfego

BR-376 em Sarandi será interditada neste domingo para obras do novo viaduto

Imagem de destaque
Ano letivo de 2025

Educação do Paraná prorroga prazo para matrículas e rematrículas na rede estadual

Imagem de destaque
Hospital de Curitiba

MPPR denuncia técnico de enfermagem suspeito de abuso sexual contra paciente


O erro só foi descoberto após investigação do casal José e Maria. A mulher era acusada por vizinhos de ter traído o marido. Ela chegou a sofrer de depressão e diz ter perdido um emprego por causa do transtorno. O casal investigou o paradeiro das outras 12 mulheres que tiveram filhas naquele dia e chegaram até Ana Maria, convencendo-a fazer o exame de genética.

Publicidade


Explicado o caso e acordado pela não troca das crianças, os quatro, todos de classe média, decidiram aproximar as famílias. ''Pai não é apenas aquele que faz, mas quem cria um filho'', resumiu vendedora Ana Maria, declarando a opção de continuar com Franciele, mas com a certeza de ''pegar amor pela filha biológica''.


Além das duas meninas, cada casal tem um segundo filho. No encontro, a dona de casa Maria soube que vendedora Ana Maria também chegou a ser acusada de trair o marido. Ana Maria é branca, loira e tem olhos azuis, mas possui uma filha biológica, branca, e Franciele, negra. ''Como o Edinilson (marido de Ana Maria), é moreno não desconfiei da troca'', afirmou Ana Maria.

Os donos do hospital, que assumiram a instituição em abril, dizem não poder responder pelo episódio de responsabilidade dos antigos diretores. Estes, por sua vez, evitam comentar o caso. A Justiça Criminal investiga a denúncia. ''Não desejo isso para ninguém. Vamos reparar o erro com amor'', completou a vendedora. Mas as duas mães vão entrar na Justiça cobrando danos morais da direção do hospital.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo