A Petrobras divulgou neste sábado que o volume de nafta derramado pelo navio "Norma" em Paranaguá foi de 392 mil litros. A quantidade ficou bem abaixo do especulado nos últimos dias, próximo a 4 milhões de litros. O número foi baseado na quantidade armazenada no tanque atingido no acidente, que guardava 3,9 milhões de litros de nafta, segundo a empresa.
Permanecem no "Norma" cerca de R$ 20 milhões de litros de nafta.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) exige que a Transpetro, subsidiária da Petrobras, apresente um boletim de ocorrência com detalhes do acidente. O prazo foi fixado em 72 horas.
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A empresa terá mais 30 dias para encaminhar um diagnóstico e avaliação dos danos ambientais causados pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de nafta. Com base nas informações, podem ser aplicadas punições. A legislação ambiental prevê multa de até R$ 50 milhões.
A Capitania dos Portos de Paranaguá também instaurou inquérito administrativo para apurar as causas e os responsáveis. O prático que conduzia o navio, Jarbas Furquim de Campos Filho, foi preso por cerca de 20 horas na Polícia Federal de Paranaguá. O comandante do "Norma", Jadir Giambastiani Casartelli, também foi indiciado.
A Capitania dos Portos autuou a Petrobras por causa do derramamento. O capitão dos Portos, Pedro Tkotz Neto, disse que a multa só será estabelecida depois de analisados os laudos das entidades ambientais sobre os prejuízos causados à fauna e flora locais.