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Três foram presos

Agente educacional vítima de latrocínio foi morto em encontro amoroso com desconhecido, diz polícia

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
22 set 2017 às 11:34

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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O agente educacional Antônio Maximiano Filho, encontrado morto na noite desta quinta-feira (21) em um milharal às margens da Pr-445, foi vítima de uma emboscada em um encontro amoroso, segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP) de Londrina, Osmir Ferreira Neves. Os detalhes foram divulgados na manhã desta sexta-feira (22).

Segundo as investigações, o carro de Maximiano, um Gol, foi roubado por um homem com quem teria um encontro após o horário de trabalho e a vítima foi morta para evitar que os criminosos fossem identificados. O veículo foi encontrado na manhã de ontem e os três suspeitos - Maikon Fernando Barreto, Leonardo César de Jesus Gouveia e Leandro Gonçalves -, detidos no mesmo dia.

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O crime ocorreu depois que Maximiano trancou o Colégio Estadual Professora Roseli Piotto Roehrig, onde trabalhava, e foi para casa, na noite de terça-feira (19). Gravações de sistema de segurança indicam que nada de anormal ocorria no momento. Esta foi a última vez que o agente educacional foi visto. Desde então, amigos e familiares promoveram uma corrente em redes sociais buscando informações sobre o paradeiro.

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A Polícia Civil acredita que um dos envolvidos teria se encontrado com a vítima e os outros dois, receptado o veículo sabendo que o corpo estava dentro dele. Todos negaram envolvimento com a morte. Barreto e Gouveia disseram que comprariam o veículo por R$ 1,8 mil.

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Casos recorrentes


Segundo Neves, este é o quinto caso de de homossexuais mortos em encontros amorosos com desconhecidos nos últimos dois anos. Ainda de acordo com ele, pode haver outros casos envolvendo vítimas de crimes que iniciaram em encontros, mas as ocorrências são subnotificadas, ou seja, ao registrar boletim de ocorrência, este fato não é citado.

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O delegado deixa claro a orientação sexual da vítima não tem ligação com o crime, mas o fato de não conhecer o parceiro previamente. "Nós só ficamos sabendo que foi assim [crime precedido de encontro] quando ocorre o assassinato, mas todos que se tornam vítimas de criminosos deviam registrar boletim de ocorrência", afirma.


No dia 26 de abril, o cabeleireiro Sandro Tagliari foi vítima de latrocínio, nos mesmos moldes do crime praticado contra Maximiano.

(Com informações da repórter Carolina Avansini, do Grupo Folha)


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