O esquadrão antibombas da Polícia Militar detonou o artefato abandonado desde a manhã no Centro de Londrina nesta quinta-feira (5) e constatou que não se tratava de uma bomba. A equipe especializada fazia outro atendimento em Ventania e precisou se deslocar por transporte aéreo para verificar do que se tratava o objeto abandonado na esquina das ruas Prefeito Hugo Cabral e Benjamin Constant.
Os especialistas fizeram a detonação controlada do artefato e constataram tratar-se de um simulacro. Embora a bomba fosse falsa, o barulho da detonação chamou a atenção.
O artefato era uma garrafa que estava cheia de areia e foi elaborada para se parecer com uma bomba, diz o tenente Enzo Chafitela. “Tratava-se de uma garrafa recoberta por fita isolante preta, com alguns fios para fora. Essas características levam à suspeita de que poderia ser um material explosivo”, diz.
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O caso foi registrado em boletim de ocorrência. O setor de inteligência da PM tenta obter imagens de câmeras de segurança que possam indicar quem teria deixado a falsa bomba ou o contexto da situação.
Desde que foi identificado na manhã desta quinta, o simulacro provocou alterações na região central de Londrina. A rua Prefeito Hugo Cabral permanece interditada no trecho que abrange as ruas Benjamin Constant e Pernambuco. “O papel da Polícia Militar é colocar a população em segurança. Por questão de não saber do que se tratava, o isolamento foi importante para a segurança de todos os que moram aqui na região”, diz Chafitela.
Este é o segundo caso de artefato suspeito de ser uma bomba abandonado em via pública em menos de um mês em Londrina. No dia 13 de setembro, câmeras de segurança flagraram um coletor de lixo deixando um pacote que parecia ser uma bomba na Rua Martin Luther King. O esquadrão antibombas foi acionado e constatou tratar-se, também, de um simulacro.
(Atualizado às 17h55)