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Caso Eliza

Bola nega crime e diz que delegado pediu R$ 2 milhões

Agência Estado
12 nov 2010 às 15:10

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Acusado de ser o executor de Eliza Samudio, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, prestou depoimento na manhã desta sexta-feira, 12, no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, no quinto dia da audiência com os réus no processo sobre o desaparecimento e possível morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

Bola acusou o delegado Edson Moreira de pedir que ele intermediasse uma tentativa de extorsão contra Bruno para que o goleiro fosse retirado do inquérito. Segundo o ex-policial, o delegado teria solicitado que ele pedisse "ao patrão" R$ 2 milhões. Moreira não quis comentar as acusações.

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Bola negou ter cometido a execução de Eliza Samudio e, como álibi, alegou que no dia 10 de junho - data em que, segundo a Polícia Civil e pelo Ministério Público, Eliza foi morta por asfixia pelo ex-policial - assistia aula do curso de Direito numa faculdade na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

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No primeiro depoimento que prestou à polícia, o menor J., primo de Bruno, disse que Bola, após matar Eliza, esquartejou seu corpo e jogou partes para cães da raça rotweiller. O ex-policial afirmou que seus cachorros não foram treinados para atacar e que os animais não "comiam carnes cruas". Bola disse que manteve contato telefônico com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pois queria que ele ajudasse o filho a se tornar jogador de futebol.

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O ex-policial se recusou a responder às perguntas da juíza Marixa Rodrigues, do promotor Gustavo Fantini e dos assistentes da acusação. Aceitou apenas responder aos questionamentos do seu advogado.


No depoimento, o ex-policial civil alegou que foi "torturado psicologicamente" pelo delegado Edson Moreira, que conduziu o inquérito policial. Disse também que mantém uma rixa com o delegado desde o início dos anos 1980, quando era aluno da Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol).


"Ele é meu inimigo. Ele é o anjo mau, o que impõe terror. A toda hora ele me ameaçava, dizendo que queria pelo menos a perna da moça (Eliza), pois era a carreira dele que estava em jogo", disse Bola, que chorou ao falar das supostas ameaças. "Ele me ameaçou de morte e aos meus familiares."

Após cerca de duas horas de depoimento, Bola pediu à juíza que pudesse ser atendido por um médico. Na tarde de hoje, deverá ser ouvida a ex-amante de Bruno, Fernanda Castro.


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