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LDO

Câmara vai ter maior controle nas contas da prefeitura

Redação Bonde
10 jul 2009 às 20:59

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- Arquivo Folha
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A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que reduziu pela metade o total de recursos que poderá ser remanejado sem o aval dos vereadores, aponta que o prefeito Barbosa Neto (PDT) vai ter maior dependência da Câmara na utilização das verbas públicas.

Barbosa poderá remanejar entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões do orçamento. Nedson tinha à disposição o teto de R$ 100 milhões.

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A visita que ele fez ontem à Casa parece que não teve muito resultado.

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Em entrevista à rádio CBN, Barbosa contou que pediu compreensão dos vereadores na LDO, por tratar-se da diretriz que vai limitar todo orçamento. Para o prefeito: "Da forma que estava feita, inviabilizava boa parte das secretarias e das ações".

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Na visita que fez ontem à Câmara, Barbosa tentou maior liberdade para administrar as verbas públicas. A justificativa era de que era preciso "desengessar o orçamento, porque senão ficaria difícil administrar".


Apesar de o resultado da votação da LDO não ser o esperado pelo prefeito, poderia ter sido pior. De 50 emendas, 22 foram retiradas pelos vereadores. Muitas obrigavam gastos minímos da receita geral de impostos das secretarias.

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O ex-líder do prefeito, vereador Joel Garcia (PDT), falou que a Câmara conseguiu o que precisava: maior controle nas contas da prefeitura.


Justificou estabelecendo comparação com a última gestão, dizendo que a falta de fiscalização provocou faltas de verbas em vários setores: "Tinha um orçamento muito aberto, que deixava margem para algumas manobras, como praticamente terceirizar todos os serviços da prefeitura de Londrina. Como terceirizar a merenda sem estar no plano plurianual. O prefeito Nedson tirava dinheiro da poda de árvore, da capina, da roçagem, da limpeza da nossa cidade, da compra de medicamentos para pessoas de alto risco e colocava para terceirizar a merenda".


O secretário da fazenda, Denilson Novaes, disse que ainda não dá para antecipar as dificuldades que terão com o orçamento do ano que vem, mas acredita que a decisão da Câmara não vai comprometer tanto o trabalho.

"Só vamos saber durante a execução orçamentária. Na maioria dos casos, a margem que foi deixada vai ser suficiente para resolver os problemas do dia-a-dia. O que pode acontecer é que os vereadores tenham um volume maior de projetos de lei para readequação do orçamento".


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