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Ricardo Eguedis

Capitão é reintegrado à PM após suspeita de envolvimento em chacina

Fernanda Circhia - Redação Bonde
14 fev 2017 às 18:11
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Conforme determinação da Justiça comunicada na última quinta-feira (9), foi revogada a medida cautelar de afastamento das funções públicas do capitão Ricardo Fardim Eguedis, antigo porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM). A decisão foi comunicada pela juíza de Direito Elisabeth Khater, da 1ª Vara Criminal de Londrina.

O inquérito aberto pela Polícia Civil em maio do ano passado ainda não foi concluído. "Considerando que as investigações preliminares do inquérito (...) não se findaram e que o policial militar Ricardo Fardim Eguedis está afastado das funções públicas desde maio de 2016, entendo que a reintegração do mesmo em sua função pública não representa descrédito à Justiça e dado ao fato da demora para conclusão do inquérito. Assim, hei por bem, ex officio, revogar a imposição da referida medida cautelar, para o fim de reintegrar Ricardo Fardim Eguedis em sua função pública, com fincas no artigo 282, parágrafo quinto, do Código de Processo Penal", escreveu a juíza no documento.

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Na manhã de 13 de maio do ano passado, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, 25 de busca e apreensão e sete de condução coercitiva, em operação deflagrada na madrugada desta mesma data, com o objetivo de identificar os responsáveis pelos assassinatos ocorridos em Londrina e região em janeiro de 2016.

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Ainda na manhã do dia 13 de maio de 2016, os suspeitos saíram da sede do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e foram levados ao Instituto Médico-Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito. Na ocasião, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que, dos sete conduzidos coercitivamente, três policiais tiveram suas funções suspensas, entre eles o capitão Ricardo Eguedis. Um civil também foi detido após supostamente ter escondido as armas utilizadas nos homicídios.

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Relembre os assassinatos


Na ocasião, 11 pessoas foram mortas, incluindo um policial militar. Outras 15 foram baleadas. Um dos baleados morreu no Hospital Universitário (HU) de Londrina no dia 10 de fevereiro de 2016.


A série de assassinatos teria tido início após o policial militar Cristiano Luiz Bottino, de 33 anos, ter sido baleado perto do Lago Norte, no conjunto Milton Gavetti, perto das 20h.

A reportagem do Portal Bonde procurou o capitão Ricardo Eguedis para comentar sobre a reintegração em sua função pública e também o promotor que movimentou o processo em relação às demais investigações, Ricardo Alves Domingues, mas até as 18h, sem sucesso.


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