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Tinha 11 anos

Caso Eduarda: avó é solta, mas pai continua preso

Rafael Machado e Fernanda Circhia - Grupo Folha
27 jun 2019 às 17:11

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- Divulgação
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O juiz Alberto José Ludovico, da Vara Criminal de Rolândia, mandou soltar nesta quinta-feira (27) Terezinha de Jesus Guinaia, avó de Eduarda Shigematsu, que tinha 11 anos e foi encontrada morta nos fundos de uma casa que pertence ao seu pai, Ricardo Seidi, em abril deste ano. Na mesma decisão que revogou a prisão da mulher, o magistrado, acatando pedido do Ministério Público, manteve a detenção preventiva (por tempo indeterminado) do rapaz.

Mesmo fora da cadeia, Terezinha terá que se apresentar todo mês no Fórum, não mudar de endereço sem comunicar a Justiça e manter contato com qualquer testemunha do processo, que teve o sigilo levantado. Nesta semana, ela e Seidi foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (asfixia, dificuldade defesa e feminicídio), ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

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A acusada estava detida no 3º Distrito Policial de Londrina, no jardim Bandeirantes. A reportagem tenta contato com a defesa dela. A menina desapareceu em 24 de abril, mas foi encontrada morta quatro dias depois. Para o juiz, Ricardo Seidi, que também é investigado pela Polícia Civil por suposta receptação em peças e veículos roubados ou furtados, produtos que ocultava em uma chácara, "não é pessoa da melhor índole e que, em liberdade, certamente produzirá alguma dificuldade para a correta aplicação da lei penal".

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Em nota, o advogado Hugo Zuan Esteves, responsável pela defesa de Jéssica Pires, mãe de Eduarda, disse que "solicitará a habilitação nos autos como assistente de acusação, buscando a forçosa punição dos envolvidos. Discorda da soltura de Terezinha, especialmente porque Ricardo confirmou, em sede investigativa, que a avó da criança sabia - ao menos - sobre a ocultação de cadáver. Assim, em liberdade, nada impede que Terezinha volte a embaraçar a instrução criminal, produzindo versões fantasiosas, a impedir a escorreita aplicação da lei".


A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Seidi.

(colaborou Larissa Ayumi Sato)


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