A Secretaria da Segurança Pública, através do Departamento de Infra-Estrutura da Polícia Civil, já começou os procedimentos para reparo dos estragos feitos durante as manifestações de presos em seis cadeias públicas do Estado.
A situação mais grave ocorreu na cadeia pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, onde o motim durou 24 horas. A delegacia abriga 819 presos mais que o dobro da capacidade. Como parte do ''cadeião'' foi danificada pelos rebelados, alguns presos tiveram que ficar soltos pelas galerias da carceragem. Pelo menos, seis das 75 celas foram destruídas e as grades arrancadas. A grade do solário, também, foi parcialmente destruída.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, durante as manifestações em Foz, os presos jogaram colchões incendiados perto dos carros. Uma viatura da Polícia Civil foi atingida e pegou fogo. Outra viatura foi parcialmente destruída por pedradas. Além disso, um veículo particular de um policial militar também foi incendiado. Outros três carros particulares, pertencentes a policiais, também, foram danificados.
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Ainda não há o balanço total dos prejuízos. O delegado-geral-adjunto Francisco José Batista da Costa estima que a reforma em Foz do Iguaçu pode chegar perto de R$ 50 mil. Segundo Costa, inicialmente serão refeitos os gradis e as celas.
O delegado chefe da Divisão Policial do Interior, Luiz Alberto Cartaxo Moura, afirmou que em Cascavel, Cartaxo será reformulada a "dinâmica de circulação dos presos", para promover melhor segurança. Em Assis Chateaubriand, segundo o delegado, será feita reforma total para prevenir novos movimentos.
Também ocorreram rebeliões nas cadeias de Campo Mourão e Toledo.
Informações da AEN e Folha de Londrina