O Instituto de Criminalística deve divulgar, nesta sexta-feira, o resultado do exame feito no adolescente Anderson Froese de Oliveira, 18 anos, que vai atestar se ele tinha resíduos de pólvora em sua mão. Anderson foi assassinado na noite de sábado por policiais militares, em Curitiba. Os policiais alegam que atiraram porque Anderson disparou primeiro, ao ser abordado pelos PMs.
Segundo a Polícia Militar, o dono de um restaurante acionou a polícia naquela madrugada, denunciando a existência de um grupo suspeito nas redondezas do estabelecimento. A PM então fez uma ronda pela região e encontrou o grupo de Anderson. Ao fazer a abordagem, o adolescente teria reagido. Dois integrantes do grupo fugiram e um menor foi preso. Anderson foi levado para o Hospital do Trabalhador na viatura da polícia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Com os adolescentes, a polícia encontrou uma pistola e um revólver calibre 38. O revólver havia sido roubado de uma empresa de segurança. Já a pistola não estava registrada.
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O menor que foi pego em flagrante acusa os policiais de o torturarem psicologicamente para confirmar a versão de que seu amigo teria atirado contra os policiais, motivo que levou os PMs a atiraram em Anderson. Esta denúncia também está sendo averiguada.
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