Policiais civis do Grupo de Diligências Especiais (GDE), da 15.ª Subdivisão Policial de Cascavel (SDP), e policiais militares do Pelotão de Choque do 6.º Batalhão prenderam, no fim de semana, o suspeito de um assassinato ocorrido semana passada. O delegado do Setor de Homicídios da 15.ª SDP, Ademair da Cruz Braga Junior, contou que Gilson Nery Menezes, 34 anos, foi preso em casa, no bairro Floresta. Ele estava com uma pistola, calibre 380, a mesma usada no crime.
O delegado relatou que Menezes usava identidade falsa e se apresentava como policial civil do Estado do Espírito Santo, com o nome falso de Messias Mendes. "Ele mostrou a carteira funcional e insígnia, mas detectamos rapidamente a falsidade dos documentos", disse o delegado.
A polícia vigiou a casa de Menezes e, no início da tarde de sábado, o prendeu. Na delegacia, ele confessou ter atirado contra Silva. Menezes disse à polícia que matou Silva, porque ele se passava por ex-policial militar e teria tomado pontos em que Menezes fazia serviços de segurança.
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Menezes foi autuado por homicídio duplamente qualificado - motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, uma vez que ele atirou primeiro na cabeça e fez outros sete disparos pelas costas -, posse irregular de arma de fogo e uso de documento falso. A pena pode chegar a 38 anos de reclusão.