Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Caso ocorreu em junho

Defesa de PM envolvido na morte de adolescente diz que acusações são "precárias"

Rafael Machado - Grupo Folha
07 ago 2017 às 19:01
- Reprodução/Facebook
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O advogado Eduardo Mileo, responsável pela defesa do policial militar Bruno Carnelos Zangirolami, envolvido na morte de um adolescente de 17 anos em frente a um colégio estadual do Conjunto Cafezal, região sul de Londrina, em junho deste ano, encaminhou resposta à juíza da 1ª Vara Criminal, Elisabetk Kather, afirmando que "as provas técnicas produzidas são precárias".

No documento, a defesa solicitou fotos originais do laudo feito pelo Instituto de Criminalística (IC), cópia do registro da ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros e manifestação do Instituto Médico Legal (IML) sobre ofícios enviados pela Delegacia de Homicídios de Londrina (DHL). "Queremos complementar os fatos, como a trajetória do projétil que atingiu o adolescente, o que, na minha visão, inclui tudo o que está sendo apurado".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo o advogado, a denúncia do Ministério Público foi feita de forma "atropelada". Para Mileo, juntar os documentos solicitados à Justiça vai ajudar a provar que o policial agiu em legítima defesa. A reportagem não conseguiu contato com o promotor Ricardo Domingues, que denunciou o servidor por homicídio de dolo eventual.

Leia mais:

Imagem de destaque
Já tinha roubado outras lojas

Adolescente acaba apreendido depois de roubar farmácia na Avenida Higienópolis

Imagem de destaque
Contra duas mulheres

Gérard Depardieu é preso em Paris acusado de agressão sexual durante filmagem

Imagem de destaque
Mais de R$ 80 mil em droga

Homem viaja com 50 quilos de maconha e skunk em ônibus e acaba preso em Sertaneja

Imagem de destaque
Dois suspeitos fugiram

Homem tenta furtar loja com carro roubado e acaba preso na Zona Norte de Londrina


De acordo com o MP, "ao disparar, Zangirolami assumiu o risco de produzir o resultado morte". Exames feitos pelo Instituto de Criminalística identificou que o projétil saiu da pistola do policial e ricocheteou no chão antes de atingir o tórax da vítima. O adolescente, que estava junto com mais dois amigos de 17 e 19 anos, estava encostado no muro da escola quando foi abordado pelo PM. Eles teriam discutido antes do disparo ser efetuado.

O policial atualmente responde o processo em liberdade. O advogado da família do adolescente, Mancini Júnior, já havia afirmado à reportagem que "há elementos que agravam a conduta do agente, como o motivo fútil de cometer o crime".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade