O delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública, Guaraci Joarez Abreu, solicitou ontem a prorrogação do prazo de prisão preventiva do policial militar Rodrigo Feijó da Costa, de 24 anos, acusado de comercializar CDs com imagens de crianças em cenas de sexo explícito. Além do pedido de extensão do prazo, o delegado vai tomar outras medidas para garantir o andamento nas investigações da rede de pedofilia no Paraná. Uma delas é a representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o advogado do policial, Eurolino Sequinel dos Reis.
O delegado acusa o advogado de prejudicar o depoimento do policial militar. Nesta quarta-feira, uma discussão entre os dois impediu que o acusado fosse ouvido. ''O advogado não deixa o cliente falar. Isto está atrapanhando as investigações'', disse Abreu. Por isso, entre as medidas a serem tomadas para que as investigações possam ter prosseguimento é solicitar que o acusado fique à disposição da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública.
O policial militar está detido desde o último dia 8, no Centro de Observação e Triagem (COT). O prazo de trinta dias da prisão preventiva do policial foi reduzido para cinco dias no último domingo, de acordo com solicitação do advogado. Mas o delegado conseguiu nova determinação judicial para prorrogar em mais cinco dias a prisão preventiva. O prazo acaba nesta sexta-feira, mas o delegado espera decisão do juiz Antônio Ivaí Reinoldem, da Central de Inquéritos, para estender o período de detenção.
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Rodrigo Feijó da Costa é o principal suspeito de comercializar CDs com imagens pornográficas infantis. Ele foi preso na semana passada, depois que foram encontradas cerca de 30 mil imagens digitais de crianças praticando sexo com adultos, no apartamento que ele dividia com o ex-garçom Maycon de Sad Souza, de 25 anos. O ex-garçom e Oclair Gonçalves, de 24, também foram presos, acusados de comercializarem os CDs.
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