Polícia

Em depoimento, mulher esfaqueada em motel nega sequestro de professor

18 dez 2020 às 09:57

A mulher de 38 anos atingida por golpes de faca na madrugada do último domingo (13) pelo professor Indalécio Alexandre Linares dos Santos em um motel na BR-369, saída de Londrina para Ibiporã, foi ouvida na tarde desta quinta-feira pelo delegado José Arnaldo Peron, da 10ª Subdivisão Policial (SDP). Desde a data do crime, que acabou com a morte do companheiro dela, identificado como Rodolfo Delamuta, ela estava internada na Santa Casa para se recuperar dos ferimentos.


Relembre o caso:


Homem morre a facadas após sair de motel com a companheira


Professor que esfaqueou casal em motel é indiciado por homicídio


No depoimento que a FOLHA teve acesso, ela disse que veio com o marido de Santa Mariana, no Norte Pioneiro, há pouco tempo para Londrina. Moradores de rua, eles ficavam entre os Jardins Nossa Senhora da Paz e Quati, nas imediações da Avenida Winston Churchill, zona norte. "Achei um posto ali perto para dormir. Um dia o Rodolfo saiu para pegar crack, já que somos usuários, e voltou com ele (Indalécio). Disseram que ia pagar um motel onde iríamos comer algo e dormir um pouco. Aceitamos e fomos pra lá".


Ela informou que o trio chegou ao estabelecimento perto das 23h do último sábado (12). "Tomamos banho, tivemos relações e ele (Indalécio) falou que queria descansar até umas cinco horas da manhã. Dormimos também porque estávamos muito cansados. Eu já acordei com as facadas. A cama estava cheia de sangue. Gritei o nome do meu marido. Ele (professor) tentou me dar uma facada e defendi. Foi quando saiu correndo pelo motel. O Rodolfo falou pra mim ainda que achava que iria morrer".

Saiba mais detalhes do depoimento lendo a matéria completa na Folha de Londrina.


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